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Sex - Marcelo Lomba dedica vitória à vovó

26/02/2010 12:38

Dona Édia é o grande xodó do goleiro rubro-negro

Marcelo Lomba e o carinho especial pela avó Édia, inclusive com tatuagem feita no braço esquerdo

Marcelo Lomba e o carinho especial pela avó Édia, inclusive com tatuagem feita no braço esquerdo

 

 

Há pouco menos de uma semana, dona Édia, avó materna de Marcelo Lomba, deixou a UTI do hospital, por conta de um princípio de enfarte. Tão grande quanto a responsabilidade de defender o Flamengo na Libertadores era o receio de que o coração da vovó coruja não aguentasse a emoção de ver o neto em campo.

– Ela é meu grande amor. Iríamos dar a notícia a ela somente em cima da hora do jogo. Mas sabe como é, né? Acabou que ela ficou sabendo pouco depois que todo mundo aqui de casa soube – contou Lomba, exibindo, orgulhoso, o nome de dona Édia tatuado no braço esquerdo.

Apesar da resistência da família, a avó do goleiro não perdeu um lance da estreia do neto na Libertadores. Para se acalmar, um truque caseiro.

– Quando sentia que estava muito nervosa, ia na cozinha e preparava um copo com água com açúcar bem gelada – explicou vovó Édia, entre um beijo e outro no neto querido.

Quem também não suportava tanta pressão era dona Rose, mãe de Marcelo. Ela, que esteve no Maraca com seu Ruben, pai do goleiro, quase não conseguiu assistir à partida.

– Quando o Flamengo era atacado, colocava a mão na frente dos olhos. Ficava muito nervosa e nem queria ver o que ia acontecer – comentou dona Rose.

Já o pai de Lomba é bem mais tranquilo. Acostumado a acompanhar o filho dede a base, não perde um lance, para comentar com o rebento no dia seguinte:

– Sempre falo com ele no carro, a caminho do treino. Nunca comento nada no dia do jogo.

Ex-Jogador garantiu o sucesso

Até chegar a defender o Flamengo em uma Libertadores, Marcelo Lomba teve uma longa trajetória. Campeão estadual mirim pelo CFZ, conquistou também o de infanto, pelo Flamengo, o Mundial sub-17, pela Seleção, como reserva, e o de juniores pelo Flamengo, no último tri da categoria do Rubro-Negro.

– Para ser goleiro a gente rala muito. Quando cheguei aos profissionais, era o terceiro da fila. Fiquei meio frustrado, mas nunca pensei em desistir – lembra Lomba.

Pai do goleiro, Ruben lembra direitinho quando teve certeza de que se filho poderia mesmo vir a ser um jogador profissional.

– Foi numa conversa com o Aílton (ex-jogador de Fla e Flu). O filho dele também jogava no CFZ junto com o Marcelo. Ele disse para eu tomar conta dele que tudo daria certo. E deu mesmo – conta orgulhoso.

Agora, o objetivo é conseguir se firmar definitivamente no clube e, quem sabe, se tornar profissional.

– Trabalho para isso. Mas o Bruno é excelente goleiro e sei que é difícil.

Mas estou aí – finaliza Marcelo.

Fonte>Lancenet.com

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