Sex - "Vídeo" Para Dourado, 100 anos, destaque de Fla, Sport e Vitória, Pelé não foi o melhor
02/04/2010 20:38Contemporâneo de Friedenreich e Leônidas, jogador que 'esnobou' Copa de 1934 afirma que o maior craque de todos foi Valdemar de Brito
Há seis meses, o pernambucano Antônio Dourado Cavalcanti completou 100 anos de vida, o que, por si só, já é uma grande vitória. Como médico e político, ele é reconhecido como grande benemérito na cidade onde mora, Lajedo, no interior de Pernambuco, a 170 quilômetros de Recife. Mas atuando no meio-campo de times como Flamengo, Sport e Vitória, Dourado, como era conhecido, teve outras conquistas.
Ele foi um dos primeiros jogadores nordestinos a se destacar em nível nacional. Em 1934, comandou dentro de campo a seleção baiana que se tornou campeã brasileira (o torneio nacional era disputado por combinados de jogadores de cada estado).
Contemporâneo de craques como Leônidas da Silva - que define como "um fenômeno" -, Domingos da Guia ("o maior full-back que vi jogar") e Friendenreich ("era um sonho"), Dourado dá uma resposta supreendente quando
lhe perguntam quem foi o maior jogador brasileiro de todos os tempos.
- Valdemar de Brito. O homem que descobriu o Pelé - diz, enchendo a bola do craque que se destacou por São Paulo, Botafogo, Flamengo e São Lorenzo de Almagro, mas que ficou mais famoso por ter revelado, como treinador do Bauru, um adolescente chamado Edson Arantes do Nascimento.
O paulistano Valdemar de Brito (1913-1979) marcou 18 gols em 18 jogos pela seleção. Na Copa de 1934, perdeu um pênalti na derrota para a Espanha por 3 a 1 - único jogo disputado pelo Brasil na competição.
Dourado poderia ter disputado aquela Copa, mas, por um dilema familiar, recusou a convocação para um grupo pré-selecionado. No programa "Esporte espetacular" deste domingo, reportagem de Luciana Ávila e Rafael Freitas detalha esta história. Não perca.
Fonte>Globoesporte
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