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Sab - Um improviso que dá resultado

27/02/2010 11:52

Inspirado em Zé Roberto, Renato Augusto e Marcinho, Vinícius Pacheco sonha com sucesso também como segundo atacante

Cada vez mais, no futebol brasileiro, os meio-campistas são avançados para o ataque. No Flamengo, desde Felipe, em 2004, esta prática se tornou e comum, e vem dando certo. Exemplos não faltam, e Vinícius Pacheco pode ser mais para entrar para a lista, que tem, entre outros, Renato Augusto, Marcinho e Zé Roberto. O camisa número 22 pode atuar como segundo atacante do time rubro-negro neste sábado, contra o Macaé, e está pronto para assumir esta responsabilidade.

Há quatro anos, quando começou a brilhar no profissional, na Copa do Brasil de 2006, Vinícius também atuava desta forma. Sob o comando de Waldemar Lemos, o jogador foi promovido ao time de cima, e já se destacou jogando mais adiantado. Por isso, Pacheco se diz à vontade para entrar em campo desta forma, se for necessário.

"Estou tranquilo. Em 2006, na Copa do Brasil, já atuei assim, sob o comando do Waldemar Lemos ainda, então não vejo problema em jogar assim. O Love jogaria mais centralizado, e eu caindo pelas pontas. Estou acostumado, e sempre tive muita liberdade para jogar o meu futebol. Não sei como vou atuar, mas se for assim, também me sinto a vontade", disse o jogador.

O meia-atacante conta com a confiança de todos na Gávea, e, para quem o viu crescer dentro do clube, assisti-lo se destacando no time principal gera um sentimento todo especial. Atual técnico da equipe de juniores do Flamengo, Armênio Moura já teve outra passagem pela Gávea, em que trabalhou com jogadores como Renato Augusto, Henrique, André Bahia, Ibson, e é claro, Vinícius Pacheco.

"O Vinícius é um jogador rápido, de muita habilidade, dribla fácil, ambidestro... Trabalhei com ele na base e fico muito feliz em ver o seu sucesso. Acredito que ele ainda possa render muito no Flamengo. Ele voltou mais maduro dos empréstimos e está se firmando cada vez mais", observou Armênio.

Inspiração - Motivações para o sucesso de Vinícius não faltam. Em 2004, Felipe, que já havia jogado na lateral esquerda e no meio-de-campo foi lançado para o ataque. Na época, o treinador Abel Braga resolveu apostar na habilidade do jogador e deu certo. Ao lado de Jean na linha de frente, Felipe foi uma das estrelas da conquista do estadual naquele ano.

Dois anos depois foi a vez de Renato Augusto, meio campista de origem, se aventurar no ataque. Sob o comando de Ney Franco, o jogador cumpria a função. Ele conquistou a Copa do Brasil e chegou a jogar ao lado de Obina, Luizão e até mesmo Fellype Gabriel, outra improvisação. No ano seguinte, a promessa rubro-negra atuou ao lado de Souza e conquistou o que viria a ser o primeira título do último tricampeonato. Marcinho foi outro que brilhou desta forma.

O último que saiu do meio-de-campo para brilhar no ataque do Flamengo foi Zé Roberto. Peça importantíssima na conquista do hexacampeonato, em 2009, o jogador deixou sua marca entre os artilheiros do time: marcou 10 gols e deu 11 assitências na temporada. Um dos tentos mais importantes foi pelo Campeonato Brasileiro, contra o Corinthians. O jogador, hoje na Alemanha, também lembrou os momentos de adaptação ao ataque.

"Quando cheguei no Flamengo, queria jogar na minha posição de origem que era o meio-campo. No entanto, por necessidade do treinador, fui utilizado muitas vezes no ataque. Comecei bem, fazendo gols, mas depois não consegui manter o rendimento porque ficava muito na frente. E, com a chegada do Adriano, um jogador mais de área, tive mais liberdade para me movimentar, mesmo jogando como atacante. Isso se refletiu nos resultados da equipe, que chegou ao título brasileiro jogando com muita velocidade", recordou.

Vagner Love – Caso jogue avançado, Pacheco terá ao seu lado o Artilheiro do Amor, Vagner Love. Goleador do Flamengo no ano, com seis gols, Love está há dois jogos sem marcar, e espera voltar a deixar sua marca na partida contra o Macaé. Pacheco elogia o companheiro e promete ajudar no que for possível para que o camisa 9 volte a balançar as redes.

"O Love é um jogador inteligente, rápido, que tem muita técnica, e apesar de centroavante, também cai bem pelas pontas, se movimenta bastante, e o entrosamento com ele é muito bom. Tenho certeza de que vai ser muito bom jogar com ele e vou fazer de tudo para ajudá-lo a marcar", finalizou Pacheco.

Fonte> Agência Fla

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