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Sáb - Médico do Fla e da Seleção Brasileira diz que atletas rubro-negros não evitam divididas por Copa

27/03/2010 21:35

 

"Fulano 'pipocou' naquela jogada!", "Ciclano está tirando o pé!". Essas expressões são comuns no mundo do futebol e passam a ser mais usadas no momento em que grandes jogadores que atuam no Brasil se preparam para disputar mais uma Copa do Mundo. É grande a preocupação com contusões por parte dos atletas que provavelmente serão convocados para o Mundial da África do Sul, em junho. Mas será que esses boleiros, geralmente importantes em seus clubes, realmente “pegam leve” em campo para evitar lesões neste período que antecede a maior competição da modalidade?

No Flamengo, quatro jogadores têm grandes chances de participar do Mundial da África do Sul: Adriano e Kleberson, pela Seleção Brasileira, Fierro e Maldonado, pelo Chile. Contudo, o médico do clube e do próprio time canarinho, José Luiz Runco, diz que a preocupação com lesões é natural, mas garante que não vê ninguém tirando o pé de divididas ou jogando de forma diferente com o intuito de se preservar.

“Pelo contrário. É só ver o exemplo do Maldonado, que acaba de se recuperar de uma cirurgia no joelho e jogou com grande vontade (contra o Tigres do Brasil, na última quarta-feira, dia 24 de março). Não tem nada de se 'esconder', não. Não vejo esse tipo de problema, pelo menos nos atletas que trabalham comigo”, comentou, em entrevista ao site Justicadesportiva.com.br.

O Flamengo enfrenta o América neste domingo, dia 28 de março, às 16h, no Engenhão, pela penúltima rodada da Taça Rio. Kleberson e Adriano estão confirmados no time titular, enquanto os chilenos Maldonado e Fierro ficarão como opção no banco.

Contornar a ansiedade

Na última semana, o atacante “Loco” Abreu, do Botafogo - nome certo da seleção uruguaia na Copa -, não ficou nada satisfeito com uma disputa de bola em um “rachão”. Depois de entrada do lateral-direito Flávio Pará, saiu da brincadeira e foi para o vestiário.

Abreu reconhece que, a pouco mais de dois meses do Mundial, é difícil lidar com a apreensão no que diz respeito a contusões e garante que o melhor a se fazer é manter a mesma forma de jogar. “Em 2002, quando joguei minha primeira Copa do Mundo, tinha grande preocupação. Agora, já sei o que fazer. Se ficar me preocupando com isso será pior. O melhor a se fazer é não pensar e seguir trabalhando. Tem de se jogar com a mesma mentalidade”, afirmou o uruguaio.

Fonte>Justiça Desportiva

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