- Eu não escuto e tenho pessoas para cuidar disso, mas sei que essa semana a procura aumentou. No começo era mais de fora do país, mas agora começou dentro do Brasil também. Não levo consultas em consideração, quero ver a proposta no papel timbrado. O mercado do Rio é ótimo, muito forte, e seria interessante. No Sul fiz um bom trabalho recuperando o Inter com a diretoria e meu nome é sempre lembrado quando o time não passa por um bom momento - explicou o treinador, em entrevista especial à "Rádio Globo".
Recentemente, o comandante foi manchete na imprensa por ter dito que tinha o sonho de trabalhar no Flamengo. Muricy esclareceu que é uma ideia para o futuro, ressaltando que jamais tomaria a vaga de Andrade.
- Perguntaram qual o time eu tinha o sonho de comandar em algum momento. Disse que seria o Flamengo pela torcida que tem, mas não agora. Não me ofereço. Se me querem, precisam vir até mim com o papel timbrado. E quando estou empregado não uso pesse papel para pedir aumento. No fim do ano tive oferta boa e não deixei o Palmeiras porque acredito em cumprir contrato. O Flamengo é sonho para algum dia - justificou.
Descansando com a família em casa desde a saída do Palmeiras, Muricy diz que não tem pressa de voltar a trabalhar, mas confessa que já está com um pouco de saudades da rotina dura do futebol. Às voltas com sondagens, o comandante contou o que um clube precisa fazer para que ele deixe a poltrona da sala para voltar à beira do campo: mostrar condições de ser campeão.
- Eu escolhi o Palmeiras porque achei que tinha chance de ganhar títulos lá. Não fico tentando bajular ninguém e não visto camisa de pessoas, e sim do clube. Por isso sei que só os resultados me seguram em algum lugar. Tinha outras propostas para ganhar mais, mas escolhi o Palmeiras porque acreditei que poderia ser campeão. Um mês e pouco depois, já bate uma saudade de trabalhar. Não sou bombeiro ou oportunista e quero fazer o correto, por isso não tenho pressa - completou o treinador.