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Qua - Ao contrário do Fla, quinteto brasileiro prega tranquilidade em Santiago

17/03/2010 10:10

Garçom do Mercado Central e rubro-negros que estão na cidade dizem que não há riscos para o time no Chile

Rodrigo Benchimol/GLOBOESPORTE.COM 

Laiza Esteves, Pedro Paulo, o garçom Gileno Alves, João Tavares e Robson Lannuci: otimismo

 

    Declarado Monumento Histórico em 1984, o Mercado Central é uma das atrações gastronômicas e arquitetônicas de Santiago. Dentro do edifício que foi construído em 1972 para ser o Palácio de Belas Artes, bem conservado apesar dos abalos sísmicos no país, muitos turistas brasileiros circulam ou param para comer.

Mas um deles trabalha lá dentro. O garçom Gileno Alves da Silva, de São Paulo, é palmeirense, mas atendeu a quatro rubro-negros quase que simultaneamente na tarde desta terça-feira. Todos vão ao jogo contra o Universidad de Chile, nesta quarta-feira, no Monumental, e dizem que o Flamengo não tem de temer terremoto.

Um deles mora em Santiago há dez anos, é casado com uma chilena (Carla) e tem uma filha de seis meses (Colomba).

- Vim para cá com 16 anos e cheguei a jogar nas divisões de base do Universidad de Chile. Hoje sou gerente de uma loja e acompanho o Flamengo pela Internet, seja pelo GLOBOESPORTE.COM ou pela Rádio Globo, escutando o Garotinho. Só vi o Flamengo jogar aqui uma vez, quando enfrentou o Universidad Católica na Libertadores de 2001. Já garanti meu ingresso e a cidade está pronta para receber o Flamengo, que pode chegar sem medo de terremoto – diz Robson Lannuci, de 34 anos.

De férias no Chile, o casal Pedro Paulo e Laiza Esteves aproveitaram que estão em Santiago para irem ao jogo, sem medo de tremores.

- Viemos para cá sem medo. Moro no Rio e vou ter medo de terremoto? Saí de lá na última quinta-feira com tiroteio na Rocinha. Já que estamos aqui, nada melhor do que ver o meu Mengão – disse Pedro, que é funcionário público e mora em São Conrado.

Administrador de um blog sobre o Flamengo, João “Dão” Tavares também foi a Santiago sem maiores receios. Na cidade desde sábado, ele garante que não há qualquer risco de algo mais grave acontecer com o time. E reprovou o planejamento da diretoria rubro-negra.

- Eu e minha namorada já tínhamos planejado vir ao Chile por causa desse jogo. Com os terremotos, ela acabou desistindo. Mas eu não. Vim sozinho e até agora não vi absolutamente nada que desse para assustar. Só houve falta de luz durante meia hora no fim de semana. Não consigo entender o motivo de o Flamengo ter tanto medo assim. O time deveria ter vindo um dia antes para cá, como faz sempre nas viagens, e jogar mais descansado – disse João.

O garçom Gil mora em Santiago há três anos. Ele estuda engenharia mecatrônica na Universidad Católica. Palmeirense, não viu problema algum em atender os rubro-negros.

- Sou brasileiro e terei sangue rubro-negro nesta quarta-feira. O Flamengo pode vir jogar aqui sem medo – garantiu.

Fonte>Globoesporte

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