Qua - Confusão no clássico de domingo afasta jogos do Maracanã

Federação do Rio acata notificação da Suderj e espera soluções para o problema

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou que os três próximos jogos marcados para o Maracanã foram transferidos para outros estádios. A decisão foi tomada por conta dos transtornos acontecidos no último domingo, no clássico em que o Flamengo superou o Vasco por 1 a 0 pela Taça Rio.

No clássico apenas 15 das 105 catracas eletrônicas utilizadas para o acesso de torcedores ao estádio funcionaram. Com isso a Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro (Suderj) notificou a Ferj exigindo que a entidade máxima do futebol carioca impeça a BWA de operar as roletas do estádio. A empresa, que tem convênio com Flamengo, Vasco e Fluminense, é responsável pela emissão, distribuição, venda de ingressos e controle de acesso ao Maracanã. A Ferj tem prazo de três dias para tomar as providências, não restando outra alternativa que não mudar o local dos jogos.

Com a decisão da Suderj, a Ferj se viu obrigada a mudar o local de três partidas do Estadual marcadas para o Maracnã. No sábado o Olaria vai enfrentar o Vasco no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, que também receberá o confronto entre Fluminense e Resende, no domingo. Também no domingo acontecerá o clássico entre Botafogo e Flamengo, mas este jogo já estava previsto para o Engenhão.

Na rodada seguinte, no meio da próxima semana, o único jogo marcado para o Maracanã era o duelo entre Flamengo e Tigres do Brasil, remarcado para o Engenhão.

A Ferj comunicou ainda que nenhum jogo acontecerá no Maracanã até que Flamengo, Fluminense e Vasco apresentem uma solução para os problemas.

- Maior que o prejuízo financeiro, é o prejuízo moral e o descrédito que a BWA vem impondo ao futebol do Rio de Janeiro, nos jogos do Maracanã. A Ferj pretende com essa medida demonstrar aos clubes sua indignação e espera que os mesmos sejam aliados em busca de serviços de excelência em respeito ao torcedor - afirmou Rubens Lopes, presidente da Ferj.

Fonte>Lancenet