Promessa de foguetório flameguista não se confirma no Rio

Jogadores do Timão tiveram paz e silêncio durante a madrugada no hotel

O temor da comissão técnica do Corinthians e da diretor não se confirmou. O prometido foguetório dos flamenguistas próximo ao hotel onde a delegação está hospedada no Rio de Janeiro não ocorreu na madrugada desta quarta-feira. Segundo relatos de alguns hóspedes e funcionários nenhum estouro foi ouvido nos quartos do Windsor Excelsior, localizado em Copacabana.

De acordo com membros da comissão técnica do Timão ouvidos pelo LANCE!, os jogadores mantiveram suas rotinas, tanto na madrugada quanto na parte da manhã, quando tomaram café no hotel.

A precaução em torno da segurança de Ronaldo & Cia. foi bastante complexa desde que definiu-se o Flamengo como adversário corintiano nas oitavas de final da Copa Libertadores. Viagem antecipada do Fenõmeno, avião na pista para pegar o restante da delegação, quadruplicação do número de seguranças e mistério em torno da programação na Cidade Maravilhosa fizeram parte da esta dia dos alvinegros nos dias que antecederam ao jogo. Nesta quarta-feira, porém, não haverá o que fazer dentro do Maracanã, que deve receber formas diferentes de protesto contra Ronaldo.

É a terceira vez nos últimos anos que a diretoria do Corinthians utiliza tática antipressão. Em 2008, na final da Copa do Brasil, contra o Sport, em Recife, a delegação se hospedou num resort, fora da capital pernambucana. A programação foi escondida até de membros da diretoria. O mistério não adiantou em nada, já que o Leão sagrou-se campeão.

Na decisão do mesmo torneio, mas em 2009, mais uma viagem cheia de mistérios e precauções. Ônibus na pista, deixando o aeroporto apenas com um segurança dentro, foi uma das atitudes antipressão. O supervisor Saulo Magalhães chegou a reservar dois hoteis em Porto Alegre: um próximo ao aeroporto, outro na Avenida Borges de Medeiros, perto do Beira-Rio e ao lado do local onde o Inter está hospedado. No primeiro, ficaram conselheiros, diretores e parentes dos jogadores. No segundo, a equipe e a comissão técnica.

A estratégia não teria evitado os fogos de artifício, mas obrigaria a delegação a sofrer junto, já que estariam dormindo a poucos metros dos corintianos. No fim, a logística acabou não sendo necessária, pois um acordo entre a Brigada Militar e as torcidas do Inter garantiu que não haveria fogos de artifício na madrugada.

Fonte>Lancenet