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Atento a Adriano, William admite que Flamengo é o pior adversário possível

28/04/2010 08:15

Capitão do Corinthians admite ao iG que enfrentar o Flamengo não estava no roteiro e que um tropeço será desastroso

Um dos motivos de William ser o capitão do Corinthians há quase dois anos e meio é o fato de não ter o discurso tradicional dos boleiros, que sempre recorrem ao mesmo repertório. O zagueiro fala o que pensa e isso, dentro do vestiário, o fez ser respeitado e apelidado de “capita”.

Tanto é assim que William deixa claro, em entrevista exclusiva ao iG, o que os outros atletas do clube paulista admitem apenas longe dos microfones: o Flamengo é, sim, o pior dos adversário que o Corinthians poderia enfrentar nas oitavas-de-final da Libertadores. O clássico, cujo início está marcado para as 21h50 desta quarta-feira, no Maracanã.

O Flamengo é o pior por se tratar de um rival brasileiro, explica William. As equipes se conhecem bem. O capitão refuta qualquer temor corintiano em encarar um Maracanã lotado, tanto que ressalta a confiança do grupo em disputar a final continental, que ocorre apenas em agosto, após a Copa do Mundo.

Para anular Adriano, Williams aponta que o trunfo a ser usado está mais dentro da cabeça que nós pés. O importante é manter o flamenguista com a moral lá embaixo, diz o capitão corintiano que, aos 34 anos, mantém a convicção de encerrar a carreira ao fim deste ano.

Leia a entrevista com o capitão corintiano:

iG: O que muda ao enfrentar um rival brasileiro já nas oitavas-de-final da Libertadores?
William: Contra brasileiro fica mais difícil. É um time e jogadores que te enfrentam sempre e sabem seus pontos fracos e fortes. Ainda mais tendo pela frente o Flamengo, atual campeão brasileiro. Realmente não era o que esperávamos logo para essa segunda fase. Ainda por cima tendo a melhor campanha.

iG: Qual seria a vantagem de encarar um rival estrangeiro?
William: A rivalidade. Conta muito para o torcedor. Eu lembro que pelo Grêmio, em 2007, eliminamos o São Paulo logo nas oitavas e a repercussão em São Paulo foi enorme, porque perderam para um time brasileiro. Isso seria bem menor se perdessem para um time estrangeiro. Com certeza, por enfrentar o Flamengo, vamos ficar mais expostos e a repercussão será bem mais negativa em caso de fracasso.

iG: Como aproveitar a crise no Flamengo, que está com técnico interino (Rogério Lourenço)?
William: Tem dois lados isso. Ou eles podem tirar proveito, motivando os jogadores a dar a resposta, principalmente à torcida, que é o que interessa neste momento. Por outro, se começarmos bem o jogo, a torcida pode virar contra. E aí a perna pesa para quem não está com confiança.

iG: O Adriano vive um momento ruim também. Como você e o Chicão vão tirar proveito disso?
William: Um jogador do quilate do Adriano vive má fase como o Ronaldo. Você não pode imaginar que está morto, porque ele acorda e acaba com você. O jeito é não deixar ele pegar confiança. Se você o paralisar, talvez ele lembre da má fase, de tudo o que passou e não renda. A moral dele tem que continuar lá embaixo.

iG: Por outro lado, você tem que motivar o Ronaldo, que também passa por um momento conturbado. Como fazer isso?
William: Ele sabe da importância que tem para o time. E me pareceu bastante tranqüilo nesses últimos dias. Imagino que refletiu e sabe que precisa se doar muito para render bem. Quando ele fica mais quieto, pensativo, deve vir coisa boa.

iG: O clima no grupo está bom. Apesar da melhor campanha na primeira fase da Libertadores, houve a perda do Paulista e alguns momentos mais tensos com a torcida.
William: Temos que ter paz neste momento. É o ideal. Todo mundo aqui sabe que o objetivo era a Libertadores. Agora, não adianta nada ter feito a melhor campanha se chegar na fase decisiva e perder. Mas temos experiência em jogos eliminatórios. Fomos campeões da Copa do Brasil assim em 2009 e chegamos na final em 2008. E isso, a segurança, traz confiança.

iG: No gol estará Júlio César, goleiro mais jovem do que Felipe e que fez um revezamento com Rafael Santos por causa da lesão do titular. É possível confiar em um goleiro que não é considerado o principal?
William: Sim. Ele tem que pensar “caramba, esse pessoal acredita em mim”. O Júlio fez boas partidas, mas todo mundo falha. Ele é quem joga e temos que passar a mesma tranqüilidade. Temos também que fazer nosso trabalho ali na frente dele e evitar que a bole chegue.

iG: O que o capitão William vai falar no vestiário do Maracanã?
William: Isso só vem na hora. Não tem uma inspiração antecipada ou algo planejado. Na hora sinto todo mundo, o ambiente. E não sou só eu quem falo. Quero que todos opinem.

iG: Você ainda não desistiu da idéia de encerrar a carreira? Se vencer a Libertadores, não vai querer o bi?
William: Se vencermos a Libertadores, aí que pretendo parar. Será no auge, levantando a taça, o que será uma honra. Não posso cravar que vou parar, porque tudo muda, mas neste momento é o projeto. E com o título será o final feliz.

Fonte> IG Esporte

 

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