A polêmica da terceira camisa no Flamengo

Vice de marketing: 'Será que o Michael também se confundiria se estivéssemos com a camisa branca?'

A terceira camisa do Flamengo não foi bem recebida pela maioria dos torcedores do clube e as críticas aumentaram após o apoiador Michael ter admitido que errou um passe durante o empate com o Vitória, sábado, no Barradão, por ter confundido as cores do uniforme.

Abordado sobre o tema, o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão, discordou das críticas e questionou o erro do jogador na partida de sábado.

– Não vejo problema algum. As facções organizadas já mostram a bandeira azul e amarela na arquibancada há muito tempo. Isso é um resgaste da história do clube. Será que o Michael também se confundiria se estivéssemos com a camisa branca? Só espero que ele não erre passes contra Atlético-GO e Atlético-PR quando nos enfrentarem nas suas casas – disse o dirigente, referindo-se aos dois clubes igualmente rubro-negros.

Henrique Brandão citou o Barcelona como um exemplo na polêmica questão da terceira camisa.

– Todo ano eles lançam uma camisa nova e nem por isso fogem das suas tradições. Estamos enquadrados na mesma questão – afirmou.

Agora, azul e amarelo só em 30 dias

Quando foi aprovada em reunião do Conselho Deliberativo no final do ano passado, a polêmica terceira camisa recebeu determinações para sua utilização. No Rio de Janeiro, o modelo não pode ser usado em hipótese alguma. Segundo o Conselho, as cores azul e amarela só podem ser mostradas aos torcedores à distância de 100km do RJ.

Outra determinação é o espaço de 30 dias entre os jogos. Com isso, o Flamengo só poderá usar o modelo novamente após o dia 16 de junho e só deve voltar a vestir a camisa após a Copa do Mundo.

– Acho o modelo preto e vermelho maravilhoso, são as nossas cores. Mas essa camisa também é muita bonita e os torcedores tem de entender que não vamos mudar as cores do clube – finalizou Henrique Brandão.

Fonte>Lancenet